24 setembro 2010

Separando o joio do trigo


Não é de hoje que a discussão entre o que é público e privado ganha intensidade na Arquivística. A discussão ganha mais corpo e fica mais clara ainda no contexto da documentação política. O acervo do presidente Lula reúne joias, cartas, remédios e itens inusitados (ACESSE AQUI). Fica o interesse em saber como é tratada a parte de arquivo. Que parâmetros de classificação são utilizados? Sob que critérios é realizada a avaliação das informações? Enfim, que imagem do presidente esse acervo quer transparecer para as futuras gerações?

Aos interessados, a legislação que rege os acervos documentais dos presidentes da república é representada pela lei 8.394 (1991) e pelo Decreto 4344 (2002)

Postado por Rodrigo Fortes de Ávila

2 comentários:

  1. O critério?!

    É tão simples: pouco de racionalismo e cientificismo e muito de "puxassaquismo". Supervalorização historicista. A Universidade de Brasília está construindo museu para recolher os "pertecentes" de Darcy Ribeiro.

    Com o perdão da palvra, mas que lixo. O que aquele lixo vai trazer de benefícios a gestão informacional da UnB? De novo é foco no psaddo, visando o futuro, em detrimento do presente.

    Enquanto isso, a maoria dos documentos correntes apodrece nas massas documentais acumuladas e se perdem na desrodem e falta de conscientização; e o Arquivo Central (errônea e ricularmente chamado de CEDOC) sofre por falta de espaço físico. Mas é fácil de entender: aquivo não traz visibilidade política; museu do Darcy traz.

    Por que guardar, por exemplo, uma caneta apenas porque ela pertenceu ao Chefe do Executivo? Daqui a pouco também vão querer guardar a escova dental.

    Na página do Conarq, é frequente ler que documento de 'fulano" foi declarado de "interesse público e social". Os acervos presidenciais são apenasmais um exemplo de supervalorização do que, muitas vezes, não vale nada.

    Muitos objetos, por suas características tridimensionais, são peças de museus e não de arquivo - apesar de que esse critério não basta. Ah, mas esqueci: elas são do presidente. Em nome disso, vale "tudo".

    Que lixo.


    Luis Pereira.

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  2. Galera, pra que tanta discussão??
    afinal de contas nós arquivistas somos o baixo clero da ciência da informação, pra que guardar tudo, no final o mundo vai acabar mesmo?

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